terça-feira, 2 de abril de 2013

UPE substitui lista do 4º remanejamento




A lista do quarto e último remanejamento do Processo de Ingresso 2013 para 1ª entrada da Universidade de Pernambuco (UPE), publicada no dia 27 de março, foi substituída por uma nova relação. A alteraçãofoi divulgada hoje pela Comissão Permanente de Concursos Acadêmicos (CPCA). De acordo com a assessoria de comunicação da universidade, a mudança foi motivada por um erro operacional do sistema de processamento de dados. 


Com a alteração, o número de candidatos remanejados no vestibular subiu de 417 para 424, com mais sete feras. Do total, foram beneficiados 94 candidatos pelo remanejamento interno e 330 no remanejamento externo.


Já no Sistema Seriado de Avaliação, o número de remanejados diminuiu de 174 para 173. No entanto, de acordo com a assessoria de imprensa, como se tratou de um caso de remanejamento interno, ou seja, de uma fera que já havia passado, o candidato não ficou de fora da universidade, apenas não pulou da segunda para a primeira opção.No total foram remanejados no SSA 21 feras no remanejamento interno e 152 no remanejamento externo).


A data de matrícula para os feras remanejados continua a mesma, quarta-feira  (03/04/13). Os candidatos que não efetivarem suas matrículas no dia determinado serão eliminados automaticamente.

As matrículas dos cursos oferecidos em Recife e em Camaragibe deverão ser feitas no horário das 8h às 16h, na Reitoria da UPE - prédio central, que fica na Av. Agamenon Magalhães, s/n – Santo Amaro.

Os candidatos classificados nos cursos oferecidos no Interior deverão se dirigir às unidades correspondentes aos cursos ao qual se inscreveram.


Fonte: Pernambuco.com

Foto: Internet

No Dia Mundial de Conscientização do Autismo, tire todas suas dúvidas sobre a doença




Se você sente fome, frio ou dor e precisa de ajuda, o que fazer? Imagine você impossibilitado de dizer o que quer, o que precisa? Se conseguiu imaginar, então entendeu um pequeno fragmento do mundo de  uma pessoa com autismo.


“O autismo me prendeu dentro de um corpo que não posso controlar”, disse Carly Fleishmann. A menina canadense quebrou uma espécie de barreira invisível e descobriu, aos 10 anos de idade, como mostrar aos pais o que queria. Mesmo sem ter aprendido a escrever, Carly encontrou no teclado de um computador a voz que lhe faltava.


Os comportamentos típicos do autismo continuavam, entre eles gritar, balançar os braços violentamente e realizar movimentos repetitivos. No entanto, esse comportamento passou a ter uma explicação: “Se não fizer isso, parece que meu corpo vai explodir. Se pudesse parar, eu pararia, mas não há como desligar. Sei o que é certo e errado, mas é como se estivesse travando uma luta contra o meu cérebro”, disse.


Carly aplicou conhecimentos absorvidos ao longo dos anos e escreveu as primeiras palavras. Desde então, foi estimulada por seus pais a digitar o que sentia. Assim, a menina mostrou à sociedade que os autistas não vivem em um universo particular, construído para isolá-los do mundo. Eles apenas precisam reagir de certa forma para se concentrar ou controlar uma intensa atividade cerebral. “Eu gostaria de ir à escola como as outras crianças, mas sem que me achassem estranha quando eu começasse a bater na mesa ou gritar. Eu gostaria de algo que apagasse o fogo”.


Diagnóstico – Uma criança que não se relaciona bem com as outras e que não atende aos chamados dos pais apresenta características semelhantes às do autismo, mas esse isolamento pode significar outros problemas, alerta a psicomotricista Eliana Rodrigues Boralli Mota. Na Associação dos Amigos da Criança Autista (Auma), uma entidade sem fins lucrativos localizada na zona norte da capital paulista, Eliana atendeu, por exemplo, uma criança diagnosticada como autista, mas que sofria, na verdade, de deficiência auditiva.


Desde que fundou a Auma, há 25 anos, Eliana já orientou muitos pais que receberam diagnóstico errado de seus filhos. Um dos alunos atualmente atendido pela associação chegou com diagnóstico de autismo e de surdez e por isso usava um aparelho auditivo. A psicomotricista conta que suspeitou do diagnóstico e descobriu que ele não tinha problema auditivo algum. “O aparelho só sacrificava a vida da criança, tornava o mundo [mais] barulhento, infernal para ele, [já que] usava o aparelho sem necessidade”.


A diretora da entidade, Rosy Pomeranclblum, lembra-se de como foi difícil a chegada do garoto à associação. “Ele chegou aqui nervoso, enlouquecido, usando o aparelho auditivo. Imagina ampliar os sons [e sem ser surdo]”. Segundo ela, é muito difícil o diagnóstico de autismo e os próprios psiquiatras têm dificuldade.



Além da surdez, explica Eliana, o autismo pode ser confundido com outras síndromes, traumas ou psicoses. Segundo ela, não existe nenhum exame clínico que diagnostique o transtorno de forma segura. “O diagnóstico é baseado na observação comportamental. Há uma relação de características que determinam se a pessoa é ou não portadora de Transtorno Invasivo de Desenvolvimento [TID], em que o autismo está inserido”.


Outro problema é a demora em reconhecer o autismo. Carlos Roberto Aragão, supervisor de almoxarifado, tem um filho autista de 10 anos chamado Diego. Ele conta que teve ajuda da associação para chegar ao diagnóstico. “No início, eu percebia que ele era diferente das outras crianças, porque não se enturmava. Ele ficava sempre separado, brincando sozinho”.


Para tentar ajudá-lo a interagir com outras crianças, Carlos matriculou o filho em uma escola regular, quando tinha 3 anos de idade. O menino ficou ali por um ano, mas o ensino não surtiu efeito e os professores também não perceberam os sinais de autismo. Com 4 anos, ele foi levado à Auma, onde foi orientado, recebeu o diagnóstico correto e passou a frequentar as aulas.


Hoje, Carlos avalia que o desenvolvimento do filho tem avançado, ainda que de forma lenta. “É tudo muito demorado, muito lento. Quando você convive diariamente, se acostuma, é difícil perceber [o desenvolvimento]. Mas tem gente que viu ele há algum tempo, vê agora [e percebe] muita diferença”.


A própria Eliana já passou pelo sofrimento de receber o diagnóstico. Ela tem uma filha de 27 anos, a Natália, que é autista. “Nesse dia, eu morri. Morri por um ano. Tive a sensação de que o mundo tinha desabado e eu não conseguia sair de debaixo dos escombros. Chorei muito, fiquei deprimida e  só continuo existindo porque o amor que tenho pela minha filha é e sempre será maior do que a dor que sinto”.


Ela também precisou enfrentar a dificuldade de obter o diagnóstico correto para Natália. “Naquela época, o diagnóstico ainda era uma coisa assombrosa, difícil de se alcançar”, recorda. Atualmente, o encaminhamento para o diagnóstico pode ser feito por pediatras, neurologistas, psicólogos, fonoaudiólogos e educadores. O laudo de autismo para finalidades jurídicas, porém, pode ser emitido apenas por médico psiquiatra.


Inclusão –  Está na lei, mas o direito das crianças autistas de estudar em escolas regulares com a atenção devida é ainda um sonho distante, segundo especialistas e parentes de estudantes autistas. Para a fundadora da Associação Mão Amiga, Mônica Accioly, a inclusão dessas crianças nas escolas é pontual.


“Depende da relação que a criança estabeleça naquela escola com a professora, com a diretora, com a coordenadora. A escola tem que ter um projeto de inclusão e isso praticamente não existe”. Segundo ela, existe boa vontade e só. “E boa vontade é pouco para uma criança que precisa de um trabalho diferenciado”.


Mônica desenvolve na associação trabalhos com crianças autistas e suas famílias e conhece bem a realidade desses alunos que fazem peregrinações por instituições de ensino, sobretudo no ensino médio.


“Quando chega o sexto ano, [a criança tem contato com] quatro, cinco, professores por dia. É um esforço imenso para o autista, pois exige um nível de organização alto. Mas, na verdade, com pequenas adaptações, simples até, o próprio professor poderia ajudar a criança a organizar sua rotina”, disse ela, citando como exemplo uma lista com as tarefas do dia, que poderia ser colada na carteira do aluno.


Cansada de buscar uma escola que acolhesse o neto autista, a pedagoga Regina Angeiras decidiu criar uma escola que atendesse a toda e qualquer criança. A escola Divertivendo, na zona sul do Rio, desenvolve há sete anos um projeto para crianças com déficit intelectual e crianças sem nenhum problema de aprendizado. “As escolas que se dizem inclusivas, na verdade, apenas abrem suas portas”, disse.


Para Regina, uma escola verdadeiramente inclusiva deve, em primeiro lugar, ter poucos alunos em sala de aula. Ela explicou que o número reduzido dos alunos em sala é o primeiro passo, já que são necessárias avaliações diferentes, cada um deve ser olhado individualmente e há atividades específicas para suas dificuldades, seja ele autista ou não. “Não dá para a professora fazer esse trabalho com 20 crianças em sala de aula. Não dá para escrever no quadro e apagar em seguida, por exemplo, pois cada um tem seu tempo”.


Na escola que ela dirige, a média é oito crianças em sala. Do total de alunos, 15 têm algum tipo de dificuldade cognitiva e desses, dez são autistas. Apenas quatro alunos não têm nenhuma dificuldade de aprendizado. “Não era assim, mas infelizmente os próprios pais que têm filhos com [necessidades especiais] não deixam na mesma escola os irmãos que não têm”.


Segundo Regina, uma escola inclusiva precisa elaborar uma adaptação do currículo e investir seriamente na formação específica dos docentes. “Não adianta apenas aceitar a criança olhando para o teto em sala de aula. A escola deve estar preparada com um projeto pedagógico”.


Regina explicou que para o autista é fundamental que ele vivencie todo o processo de aprendizagem. “Trabalhamos com pedagogia de projetos. Se vamos estudar os animais, levamos a turma ao zoológico e tiramos fotos com eles. Quando voltamos, fazemos os trabalhos com as fotos deles. E na avaliação sobre a experiência no zoológico, está lá a foto. Se não vivenciarem, fica tudo muito distante para eles”.


Regina ressaltou que há casos graves, em que não adianta o autista frequentar a escola. “Não há regra, mas há casos em que a criança realmente não vai aproveitar aquele ambiente”.


Fonte: Jornal extra de Pernambuco

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Combate à gripe: vacinação começa dia 15 em todo Brasil



A campanha de vacinação contra a gripe será realizada neste ano entre os dias 15 e 26 de abril, com o dia de mobilização nacional marcado para o dia 20. Devem ser vacinadas crianças de seis meses a dois anos, pessoas com 60 anos ou mais, indígenas, profissionais da saúde, presos, grávidas, mulheres até 45 dias após o parto e pessoas com doenças crônicas. A única contra-indicação é para pessoas que têm alergia severa a ovo.


A indicação do ministério é para que sejam vacinadas, no grupo dos doentes crônicos, pessoas com doenças respiratória crônica, cardíaca crônica, renal crônica, hepática crônica, neurológica crônica, com diabetes, imunossupressão, obesos e transplantados.


No ano passado, a pasta cogitava incluir pessoas com síndrome de Down entre as indicações de vacinação. Estudos, no entanto, não identificaram essa necessidade, segundo o ministério.


O ministro Alexandre Padilha (Saúde), porém, alertou para a necessidade de vacinação de pessoas com Down ou outras deficiências intelectuais se elas tiverem outras comorbidades, como doença cardíaca.

Fonte: Jornal extra de Pernambuco

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Defesa Civil de Gravatá se prepara para as próximas chuvas




Em 2010, a população de Gravatá sofreu com 48h de chuva ininterruptas em função dos danos causados pelo transbordamento de grande volume de água do Rio Ipojuca. Em 2013, as chuvas ainda não chegaram a Pernambuco, mas desde as últimas enchentes o Governo do Estado decidiu capacitar preventivamente mais de 700 agentes de Defesa Civil de diversos municípios. Representada por seu coordenador, Alexsandro Andrade, a Prefeitura de Gravatá vai participar do Curso Operacional de Proteção e Defesa Civil promovido pela Codecipe (Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Pernambuco), que acontece de 2 a 4 de abril, em Recife.


No curso, a Defesa Civil de Gravatá vai receber orientações básicas sobre como se preparar para enfrentar o período de chuvas, seus aspectos teóricos e práticos. Na perspectiva jurídica, a capacitação envolve a legislação vigente, funcionamento da política nacional, conceitos, manuais e as diferentes fases de atuação ligadas ao trabalho a ser desenvolvido em situações de desastres e calamidades. “Ao nos capacitarmos podemos contribuir na prevenção de desastres, minimizando as consequencias de eventos adversos”, analisa Alexsandro.


Fonte: Prefeitura de Gravatá

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quinta-feira, 28 de março de 2013

Telefonia fixa deve ficar mais barata e gasolina mais cara neste ano

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O Banco Central (BC) estima que as tarifas de telefonia fixa terão queda de 2% neste ano, segundo informou nesta quinta-feira (28) no Relatório de Inflação, documento publicado trimestralmente. Para o preço da gasolina, a estimativa é de aumento de 5%, até dezembro. No caso do preço da eletricidade, a projeção é queda de 15%, devido ao impacto direto das reduções de encargos do setor, anunciadas recentemente pelo governo, e dos reajustes e revisões tarifárias programados para 2013. Para o preço do botijão de gás, o BC projeta estabilidade.

O conjunto de preços administrados por contrato e monitorados devem subir 2,7%, este ano, contra 2,4% considerados no relatório divulgado em dezembro. Para 2014, a estimativa é 4,5%, mesma projeção divulgada no relatório anterior. Em 2015, a expectativa também é de 4,5%.

Sobre a política fiscal, o BC informou que considera como “hipótese de trabalho” a geração de superávit primário (economia para pagamento dos juros da dívida) de R$ 155,9 bilhões em 2013, de acordo com os parâmetros definidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2013. Para 2014, a expectativa é a geração de superavit primário em torno de 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma dos bens e serviços produzidos no país.

Fonte: Agência Brasil